O Dia do Antigo Estudante de Coimbra foi assinalado hoje, 4 de abril, nesta cidade, com um almoço de convívio no Palácio de São Marcos, o descerramento de um placa evocativa na AAC e um Sarau de Gala no Teatro Académico de Gil Vicente.
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Organizado pela Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra, o programa – que está integrado na Semana Cultural da Universidade de Coimbra – assinalou também os 65 anos do episódio que ficou conhecido como Tomada da Bastilha II, que esteve na origem da construção do edifício-sede da Associação Académica de Coimbra (AAC).
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Em 04 de abril de 1954, um grupo de estudantes decidiu tomar de assalto o Instituto de Coimbra, como forma de reivindicar novas instalações para a Associação Académica, protesto que ficou conhecida por ‘Tomada da Bastilha II’, “uma vez que replicava ação semelhante” à que “outro grupo de estudantes fizera em 1920”, à qual foi dado o nome de Tomada da Bastilha” (por analogia com a Revolução Francesa).
“Esse ousado gesto, que viria a ser bem-sucedido”, foi agora, 65 anos depois, “devidamente assinalado”, designadamente com a presença de um dos seus protagonistas, Polybio Serra e Silva (médico e catedrático jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra), João Nuno Calvão da Silva (vice-reitor da UC), Américo Santos (presidente dos antigos estudantes, Daniel Azenha (presidente da AAC) e uma das filhas do falecido Mendes Silva (o presidente da DG nesse ano de 1954).
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