Economia
Reitor diz que Universidade de Coimbra tem papel decisivo no desenvolvimento económico
O reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva, defendeu hoje que cabe à instituição um papel “absolutamente decisivo” no desenvolvimento económico da região e do país.
João Gabriel Silva falava à agência Lusa, em Coimbra, à margem de uma conferência internacional em que participam incubadoras de empresas de base científica e tecnológica de diversos países.
“O conhecimento que obtemos destes contactos internacionais é essencial para continuarmos a prestar este serviço, que considero absolutamente decisivo para Portugal”, declarou.
A 11ª. Conferência Internacional de Incubação de Base Científica, que decorre até quarta-feira, é organizada pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), ligado à UC, com apoio da rede internacional Technopolicy Network e do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação.
“Consideramos este tipo de atividade central, porque a Universidade de Coimbra tem três missões: ensinar, investigar e transferir diretamente o conhecimento que detém para a sociedade, nomeadamente para a economia”, disse o reitor.
A UC “tem um grande orgulho de ser, talvez, a principal instituição de ensino superior português nesta área”, referiu João Gabriel Silva, salientando que o IPN “foi declarado, há três anos, a melhor incubadora de base tecnológica do mundo” e que “continua a desenvolver-se a bom ritmo”.
A rede Technopolicy Network “traz agora a Portugal as principais instituições que se dedicam à incubação”, ajudando “ideias nascentes” a afirmarem-se como empresas que “criam riqueza”.
A Universidade “é atualmente a força principal de desenvolvimento económico, particularmente aqui na região à volta de Coimbra”, sublinhou.
“E o nosso desafio para os próximos 10 anos é conseguir que este conjunto grande de sementes, que já são relevantes do ponto de vista económico, se torne algo de muito maior dimensão que transforme genericamente a sociedade, aqui na região e em Portugal”, disse o reitor.
Além de João Gabriel Silva, intervieram na abertura dos trabalhos o britânico Peter Harman, presidente da conferência internacional, e Teresa Mendes, presidente do IPN.
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