Crimes
Cabo da GNR acusado de abusos sexuais conhece acórdão na segunda-feira
O Tribunal de Idanha-a-Nova realiza, segunda-feira às 9:00, a leitura do acórdão relativo a um cabo da GNR, que está acusado de abuso sexual de menores, violação de menores e recurso à prostituição infantil, num total de 14 crimes.
O julgamento começou no dia 10 de setembro e teve diversas sessões, que decorreram sempre à porta fechada já que o processo envolve vítimas menores.
No total, são quatro crianças que terão sido vítimas de diversos crimes de índole sexual, supostamente, praticados em coautoria pelo militar da GNR, de 45 anos, e por uma mulher, de 36, também arguida no processo.
A acusação sustenta que o casal terá promovido sessões de sexo em grupo com as crianças, grande parte das quais em casa da arguida. O militar da GNR está acusado de 14 crimes e a arguida responde por oito.
No julgamento estão envolvidos mais dois arguidos – um homem, de 58 anos, acusado de recurso à prostituição infantil, e outro, de 40 anos, que foi indiciado por abusos sexuais numa fase avançada da investigação.
Os três primeiros foram detidos pela Polícia Judiciária de Coimbra, em setembro de 2012, na sequência de uma investigação desencadeada por denúncia da Comissão de Proteção de Menores. O outro já foi constituído arguido numa fase mais avançada do processo.
Na ocasião, foram referenciadas duas crianças, mas a investigação acabou por revelar factos anteriores que envolviam outras duas menores.
A acusação refere que o casal se aproveitava da relação de familiaridade e de confiança que mantinham com as menores para concretizar os abusos.
Na altura das detenções as vítimas já tinham sido institucionalizadas.
O cabo da GNR está preso preventivamente desde que foi detido e a arguida ficou em prisão domiciliária, enquanto os outros dois estão sujeitos a medidas de coação menos gravosas.
A GNR também abriu um inquérito ao militar acusado, mas o processo só será concluído após o final do julgamento.
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