O ministro do Trabalho disse hoje que 600 euros para o salário mínimo em 2019 “é um ponto de partida” para a discussão, sublinhando que, se houver acordo para um montante superior, o Governo não se irá opor.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, falava à saída da reunião da Concertação Social, em Lisboa, onde começou esta tarde a ser discutido o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 2019. Atualmente o SMN é de 580 euros.
Vieira da Silva afirmou que o “ponto de partida” para a negociação com as centrais sindicais e as confederações patronais é o aumento para 600 euros a partir de 2019, tal como está no programa do Governo.
Porém, o ministro admitiu ir mais além, como pedem a UGT e a CGTP, com propostas de 615 euros e 650 euros respetivamente, desde que haja entendimento entre os parceiros sociais. Mas as confederações patronais defendem que só com medidas no Orçamento do Estado com vista a aliviar a carga fiscal das empresas será possível ir além dos 600 euros.
“Se criarmos condições para que haja um entendimento alargado de que será vantajoso um outro valor [acima de 600 euros] não será o Governo que se irá opor”, disse o ministro do Trabalho.