Universidade
Senhorio da República 5 de acusa estudantes de terem destruído casa
O proprietário do imóvel onde estava a República 5 de Outubro, recentemente extinta, em Coimbra, acusa os antigos inquilinos de destruírem o apartamento, em danos avaliados “em mais de 50.000 euros”.
O advogado do senhorio, Pedro Proença, afirmou à agência Lusa que o seu cliente verificou, na sequência de ação de despejo que decorreu no início do mês, que “as canalizações em cobre tinham sido arrancadas, o quadro elétrico exterior à casa arrancado, assim como as louças sanitárias e elementos de iluminação no teto”.
No apartamento em questão estava, há mais de 40 anos, a República 5 de Outubro, que viu a renda ser aumentada de 12,5 euros para 764 euros, a 01 de agosto, tornando-se “impossível” para os últimos quatro repúblicos pagarem a renda, saindo ao fim de três meses de incumprimento.
O advogado Pedro Proença acusou os últimos inquilinos de “terem deixado uma cratera debaixo do lava-louça para arrancar os canos em metal” e de “esburacarem as paredes” para retirar “canalizações e fios em cobre”, considerando o ato como “vandalismo puro”.
“Foi feito intencionalmente poucos dias antes da entrega do imóvel”, alegou o advogado do senhorio, frisando que, ao “não haver qualquer reclamação das questões de habitabilidade”, este foi um ato “de vingança”.
O proprietário do imóvel onde estava a república pretende agora processar os antigos arrendatários por “prática de um crime de dano”.
Também há a intenção, segundo Pedro Proença, de “avaliar juridicamente a responsabilidade da Universidade de Coimbra”, para, caso haja “um comportamento omissivo” na atribuição do estatuto de república, também processar a instituição.
A Lusa contactou os antigos inquilinos, que se recusaram a comentar, remetendo a sua resposta para um futuro comunicado, que irão divulgar publicamente.
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