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Exposição “Vergílio Correia 1888-1944: um olhar fotográfico” chega a Arraiolos
Apresentada pela primeira vez em Condeixa, em 2016, a exposição itinerante “Vergílio Correia 1888-1944: um olhar fotográfico”, a partir do arquivo de fotografias em chapa de vidro do autor, instalou-se no Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos, até fevereiro de 2019.
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Esta exposição temporária e itinerante, apresentada e inaugurada no passado dia 23 de outubro, com a presença do Presidente da Autarquia de Condeixa, Nuno Moita, e a Presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, Sílvia Pinto, foi produzida pelo Centro de Estudos Vergílio Correia, Câmara Municipal de Condeixa, Associação Ecomuseu de Condeixa, entre outras entidades, no âmbito do programa de ações do Movimento para a Promoção da Candidatura de Conímbriga a Património Mundial da UNESCO.
A mostra é composta por 36 ampliações fotográficas, grande parte dedicadas à valorização do património cultural de Portugal, a partir do vasto acervo da autoria de Vergílio Correia guardado pela família ao longo de quase um século.
A exposição apresenta-se como um tributo a um dos maiores vultos da cultura portuguesa do século XX que percorreu o país para retratar e documentar o seu património cultural, destacando-se nos domínios da Arqueologia, História da Arte e Etnografia.
Considerado um “descobridor” de Conimbriga, Vergílio Correia Pinto da Fonseca nasceu em Peso da Régua no dia 19 de Outubro de 1888 e faleceu precocemente em 3 de junho de 1944, em Coimbra, onde era docente na Universidade desde 1921.
A exposição “Vergílio Correia 1888-1944: um olhar fotográfico” foi concebida no âmbito do Colóquio de História, História da Arte, Etnografia, Geologia, Etnografia e Geografia Vergílio Correia in Memoriam, realizado em fevereiro de 2016, em Condeixa, onde foi apresentada, pela primeira vez, no Museu PO.RO.S – Portugal Romano em Sicó.
Posteriormente, esteve patente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, em 2017, e já este ano no Museu Regional de Beja e no Centro de Interpretação do Megalitismo, recentemente inaugurado em Mora.
Depois de Arraiolos, a mostra deverá chegar, em 2019, ao Museu de Santiago do Cacém e, na primavera de 2020 à Galeria Municipal de Peso da Régua, terra natal de Vergílio Correia, seguindo depois para o Museu de Lamego, Centro Português de Fotografia, no Porto, e outros locais.
Através desta itinerância, os promotores da exposição pretendem recolher apoios para proceder à identificação da coleção de 971 negativos em chapa de vidro, datados de 1915
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