Coimbra

Bebé com pena suspensa. Irmão condenado a 7 anos de prisão

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 26-10-2018

O acórdão do processo ‘Punho Cerrado’, que envolve crimes de associação criminosa, extorsão e coação na área da segurança de estabelecimentos de diversão nocturna, está a ser lido no tribunal de Leiria.

Paulo Vicente Miguel, conhecido por Bebé, foi condenado a 3 anos e 3 meses, com pena suspensa. O seu irmão Jonatas Miguel foi condenado a 7 anos e 6 meses de prisão. Edgar da Glória a 1 ano e 6 meses de pena suspensa.

João Santos, Ricardo Azenha, Nuno Cordeiro, Tania Dias foram condenado a pequenas penas de multa, por posse de armas.

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Os restantes arguidos, incluindo a 365, foram absolvidos.

O despacho de pronúncia imputava a 21 arguidos e à sociedade 365 Segurança Privada (que teve sede no Estádio Cidade de Coimbra), em autoria material, na forma consumada ou na forma tentada, vários ilícitos criminais, designadamente crimes de extorsão, coação, coação agravada, ofensa à integridade física qualificada, ameaça, ameaça agravada, exercício ilícito da atividade de segurança privada, detenção de arma proibida, violência doméstica e associação criminosa.

O despacho adiantava que, nos anos de 2015 e 2016, nos distritos de Leiria e Coimbra, os arguidos, agindo em comunhão de esforços e intentos, inseridos numa estrutura criminosa, visaram forçar possuidores de determinados estabelecimentos, sobretudo de diversão noturna, a celebrarem contratos de prestação de segurança privada, fixando os preços, as condições de serviço, o meio de pagamento e a quantidade de segurança, os quais acatavam com receio de sofrerem represálias.

Para a concretização dos seus planos, “várias vezes, os arguidos proferiram ameaças e recorreram à coação e à força física, sendo auxiliados pelo uso de armas, que seriam utilizadas contra quem se opusesse às suas intenções, chegando a molestar o corpo de vítimas, que cediam com sério receio da sua vida, da sua integridade física e de bens de valor patrimonial elevado como os referidos estabelecimentos”, acrescentava a Procuradoria.

A investigação foi realizada pelo Ministério Público em exercício de funções no Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, com a coadjuvação da PSP desta cidade. 

Eram arguidos os irmãos Paulo Vicente Miguel e Jonatas Vicente Miguel, bem como Ana Gracio ,
 Edgar da Glória , João Pedro  Barbeira , João Pedro dos Santos , Manuel Augusto Almeida dos Santos , Neemias de Sá Teles , Nuno  Cordeiro ,Ricardo s Casalinho ,Ricardo Azenha ,Rui Pedro de Oliveira Viola , Sara Filipa Marques dos Santos ,Tania  Dias , Vilson  Lima , Stéphanie Vieira ,  José  Vitorino  365 Segurança Privada, Ldª,  Helder da Silva das Neves , Jorge  Neves , Joel da Cruz  e Gonçalo Letra. 

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