Coimbra
Ministro da Administração Interna garante energia elétrica ainda esta noite em Soure
O ministro da Administração Interna, Eduarda Cabrita, garantiu hoje que a vila de Soure, um dos concelhos mais afetados pela passagem do furação Leslie, que atingiu a região Centro, terá energia elétrica ainda esta noite.
“A proteção civil continua a trabalhar intensamente aqui e, por isso, iremos ainda hoje assegurar, com recurso a geradores, a sede de concelho terá energia elétrica esta noite”, disse o governante, à saída dos Paços do Concelho de Soure, no distrito de Coimbra, após uma reunião com os presidentes do município e das juntas de freguesia.
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Segundo Eduardo Cabrita, esta é uma forma de atenuar o principal problema que afeta todo o concelho, “enquanto a empresa distribuidora vai intervindo nos elementos estruturais que afetam hoje praticamente todo o concelho”.
O ministro da Administração Interna adiantou ainda que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, em articulação com a autarquia, iniciou o trabalho de identificação dos prejuízos em habitações, nas empresas, equipamentos municipais e públicos e também na agricultura.
Noventa por cento das habitações de oito das dez freguesias de Soure sofreram danos na sequência do furacão Leslie, que atingiu a região Centro, no sábado, disse hoje o presidente da Câmara, Mário Jorge Nunes, que decretou o estado de calamidade pública no concelho.
“Do levantamento já feito há um número muito significativo de habitações afetadas, ainda que não ponham em causa a sua utilização, na sua esmagadora maioria, mas será necessária uma intervenção rápida para que a vinda de chuva não agrave os danos”, salientou.
Eduardo Cabrita salientou “a grande capacidade de atuação da Autoridade Nacional de Proteção Civil, com o reforço de meios, que, em estreita articulação com a proteção civil municipal e com as forças de segurança, permitiu que num concelho bastante afetado por este fenómeno meteorológico não se tivesse verificado nenhum dano pessoal significativo”.
Confrontando pelos jornalistas, o ministro da Administração Interna não quis falar da possibilidade de o Governo apoiar financeiramente os estragos nos concelhos afetados sem ter uma avaliação rigorosa dos prejuízos.
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