Coimbra
João Alves diz que Académica precisa de paz, tranquilidade, trabalho e carinho
O novo treinador da Académica, João Alves, disse hoje em Coimbra que a sua nova equipa, que ocupa o 14.º lugar na II Liga de futebol, precisa de “paz, tranquilidade, trabalho e carinho”.
Durante a apresentação oficial, João Alves, que liderava há 16 anos a equipa na última subida de divisão, disse ainda ter aceitado o convite com “esperança” e sublinhou pretender em primeiro lugar tirar a equipa do “lugar perigoso” em que se encontra, depois estabilizar o tipo de futebol e, finalmente, assumir a luta pelos lugares de subida.
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O substituto de Carlos Pinto, que apanha a equipa a oito pontos dos lugares de subida no final da sexta jornada, reconheceu que este regresso não servirá para criar ilusões, mas sim para trabalhar com competência, honrando a história da Académica.
João Alves chega acompanhado pelos adjuntos João Gião, especialista em metodologia de treino, Tó Sá, antigo jogador e capitão dos ‘estudantes’, e Vítor Alves.
“Foi uma equipa técnica escolhida pela competência das pessoas e pelo conhecimento que tenho delas, com exceção do João Gião, que já trabalhou na formação do Benfica e que se vai integrar bem neste grupo”, explicou.
João Alves desvalorizou ainda os seus 65 anos – “quem é do futebol é sempre do futebol” – e lembrou que agora é preciso “quebrar monotonias e limpar a cabeça” aos jogadores.
“E não podem restar dúvidas. Se houver jogadores nos juniores ou nos sub-23 melhores do que os que estão na equipa principal, serão esses a jogar. Jogam sempre os melhores”, avisou.
O antigo internacional português disse igualmente que no último jogo (derrota em casa por 7-2 com o Estoril) não se viu uma verdadeira equipa, mas reconheceu ter encontrado jogadores com muita qualidade.
Alves pediu ainda aos jogadores para serem honestos e para honrarem a camisola da Académica.
O presidente da Académica, Pedro Roxo, disse que a escolha de João Alves foi “muito criteriosa” e que o seu passado e história no futebol, em geral, e na “Briosa”, em particular, falam por si.
“Era preciso alguém que conhecesse a casa e que fosse capaz de dar uma resposta em relação àquilo que é a história da Académica”, explicou.
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