Coimbra

Prémios europeus permitem desfazer estereótipos sobre aplicação de fundos? Ana Abrunhosa diz quem sim!

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 06-10-2018

A presença consecutiva em três anos de projetos finalistas dos prémios europeus RegioStars são um sinal da boa aplicação de fundos europeus, salienta a Comissão de Coordenação do Centro, que espera que o reconhecimento permita também desfazer estereótipos.

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Ana Abrunhosa, Presidente da CCDRC

 A presença consecutiva em três anos de projetos finalistas dos prémios europeus RegioStars são um sinal da boa aplicação de fundos europeus, salienta a Comissão de Coordenação do Centro, que espera que o reconhecimento permita também desfazer estereótipos.

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Depois do Campus de Inovação de Oliveira do Hospital ter vencido o prémio RegioStars em 2016 e de a Aceleradora de Empresas do Instituto Pedro Nunes (IPN) ter estado entre os finalistas em 2017, a região Centro volta a estar representada entre os finalistas destes galardões europeus com o Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão e com a requalificação do lugar da Vista Alegre.

Para a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, a presença consecutiva nestes prémios indicam “uma boa aplicação” dos fundos europeus na região.

“Sobretudo, é muito importante ser a Comissão Europeia a reconhecer isso, porque permite aos países contribuintes líquidos percecionarem melhor o contributo que dão para o desenvolvimento de outras regiões europeias e o espírito de solidariedade consolida-se”, disse à agência Lusa Ana Abrunhosa.

Segundo a presidente da CCDRC, a presença de Portugal nestes prémios “ajuda a desfazer alguma má imagem, alguns estereótipos em relação aos nossos países”.

“Em concurso, mostramos que somos profundamente competitivos. Há três anos que somos finalistas ou vencedores e em áreas como a da ciência e da competitividade”, frisou.

Sobre o Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão, Ana Abrunhosa considera que é “um bom exemplo de como não há territórios condenados, como, através da liderança de uma autarquia e com alguma criatividade, se consegue criar numa cidade espaços atrativos para empresas e jovens qualificados e quebrar o círculo vicioso destes territórios mais frágeis”.

Para além disso, tem a característica de, “com poucos recursos, se conseguirem grandes resultados”, ao terem sido já criados cerca de 500 postos de trabalho qualificados, associados a empresas na área do desenvolvimento de software.

Já sobre a requalificação do lugar da Vista Alegre e o investimento no museu, fábrica e hotel, Ana Abrunhosa destacou a capacidade de se valorizar o património histórico e cultural de um complexo “único, com uma casa senhorial, fábrica, capela e que hoje tem hotel e teatro”.

“Mostra que, com o empreendedorismo de um grupo, se pode fazer renascer o complexo da Vista Alegre, com a modernidade que os dias de hoje exigem”, disse, frisando ainda a capacidade de valorizar o património industrial como ativo turístico.

Os vencedores da edição de 2018 dos Regiostars serão conhecidos na terça-feira, durante a Semana Europeia das Regiões e Cidades.

Portugal tem quatro projetos entre os 21 finalistas, dois do Norte e dois do Centro.

O i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde e o Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão concorrem na categoria de apoio à transição industrial inteligente, o projeto Kastelo na área de melhor acesso a serviços públicos e o Museu da Vista Alegre na categoria de investimento no património cultural.

Portugal está ainda representado no projeto internacional ClimACT, um consórcio de nove instituições europeias liderado pelo Instituto Superior Técnico, de Lisboa, que pretende apoiar a transição para uma economia de baixo carbono em escolas nacionais, mas também de Espanha, França e Gibraltar.

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