O Secretário-Geral da UGT, Carlos Silva, disse hoje esperar uma “boa adesão” à paralisação da função pública, agendada para sexta-feira, classificando-a como uma “greve geral” dentro da administração pública.
O líder da UGT frisou que os trabalhadores da função pública têm sido muito sacrificados ao longo dos últimos três anos “sem aumentos salariais, evolução das carreiras profissionais, sem promoções e ainda com mais cortes previsíveis para o ano que vem”.
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“Alguma coisa tem que ser feita”, sustentou Carlos Silva.
Já sobre a adesão à greve, que decorre hoje, nos transportes ferroviários, Carlos Silva admitiu que está a ser “mais reduzida” do que aquilo que as estruturas sindicais gostariam.
“Há comboios a circular e outros que não circulam e há alguma expectativa em relação aos resultados que ao final do dia serão melhor conhecidos”, afirmou.
Justificou a paralisação “para fazer sentir ao país que os trabalhadores dos transportes estão altamente penalizados para este ano e sobretudo no que aí vem para 2014”.
“As pessoas têm o direito de dizer ‘basta’ e têm o direito de demonstrar a sua indignação”, alegou Carlos Silva.
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