Coimbra

Câmara de Cantanhede destruiu 122 ninhos de vespa asiática

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 28-08-2018

A Câmara Municipal de Cantanhede anunciou hoje que desde 2015 destruiu um total de 122 ninhos de vespa asiática, no âmbito de um Plano de Ação de Vigilância e Controlo aplicado no concelho.

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“No concelho de Cantanhede, o primeiro caso foi detetado em setembro de 2015, na freguesia de Murtede, e desde essa altura [a espécie invasora] alastrou um pouco a outras freguesias, tendo até hoje sido eliminados 122 ninhos”, refere a autarquia.

O município de Cantanhede, no distrito de Coimbra, lembra no comunicado que tem vindo a intensificar as ações de deteção e eliminação da designada vespa velutina nigrithorax.

Para o efeito, a autarquia tem diariamente no terreno uma brigada constituída por dois elementos, devidamente equipados, “para procederem à remoção dos ninhos daquela espécie, logo que são identificadas situações dessa natureza”.

As operações estão a ser realizadas de acordo com o preconizado no Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal, desenvolvido pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, com o contributo do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.

O plano tem vindo a ser operacionalizado com as Comunidades Intermunicipais, com o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA/GNR) e com as Direções Regionais de Agricultura e Pescas.

O município de Cantanhede refere que, nos termos das orientações constantes no referido plano, acionou os mecanismos necessários para o pôr em prática, designadamente através da constituição de uma brigada específica e da aquisição de equipamentos que facilitam a captura e eliminação dos ninhos, contando ainda com o apoio dos bombeiros voluntários.

“O objetivo é impedir a disseminação da vespa velutina e diminuir o seu impacto nas zonas onde já se encontra instalada”, esclarece a nota hoje divulgada.

Segundo a fonte, o problema tem maior visibilidade a partir da época da primavera, “quando as vespas constroem ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em pontos altos e isolados”.

“Os principais efeitos da sua presença manifestam-se na apicultura, sobretudo por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas, e na saúde pública, pois embora sejam mais agressivas que a espécie europeia, no caso de sentirem os ninhos ameaçadas reagem de modo bastante agressivo”, remata.

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