Coimbra
847 mil euros para estabilizar taludes da Estrada de Coselhas. Aguenta!
O Executivo vai deliberar, na reunião de Câmara de segunda-feira, dia 23 de setembro, uma proposta de adjudicação da empreitada “Estabilização de Taludes na Estrada de Coselhas” à empresa Kaf Vertical, Unipessoal, Lda., pelo valor de 847.846,30 euros (IVA incluído) e com um prazo de execução de 270 dias. Esta intervenção visa corrigir a instabilidade observada ao longo dos últimos anos no local.
O projeto de estabilização de taludes na Estrada de Coselhas remonta a 2018, quando foi aprovado, em reunião do Executivo, o respetivo anteprojeto. Contudo, tendo sido necessária a aquisição de um terreno para a execução da obra, o procedimento para a adjudicação da empreitada ficou suspenso. Assim, apenas através de uma deliberação da Câmara Municipal de agosto de 2023, foi aprovada a aquisição da parcela de terreno necessária para a execução da obra, pelo que, estão, finalmente, reunidas as condições para a abertura do procedimento para a realização desta empreitada.
Conforme evidenciado nas Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2024, é intenção do Município proceder à “requalificação dos elementos de contenção dos taludes daquela artéria municipal tendo em vista a resolução da sua instabilidade observada ao longo dos últimos anos e evitar que eventuais futuros desprendimentos de blocos atinjam os edifícios contíguos”.
O projeto, prevê, resumidamente, a limpeza e a regularização de taludes, o saneamento de blocos instáveis e o preenchimento de consolas, o reforço de drenagem superficial, a impermeabilização da banqueta superior com betão, a execução de geodrenos, a colocação de redes de alta resistência associadas a pregagens e a colocação de barreiras dinâmicas. Esta zona apresenta sérias instabilizações, que se traduzem, fundamentalmente, pelo desabamento e queda de blocos, bem como ravinamento e deslizamentos superficiais de materiais terrosos e rochosos. As intervenções propostas visam, assim, minimizar estes efeitos e melhorar a drenagem superficial e profunda do maciço.
O Executivo vai deliberar, ainda, indicar como gestora do processo a técnica superior Ana Silva, da Divisão de Infraestruturas e Espaço Público.
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