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6 VIOLAS celebra o 25 de Abril com 4 concertos

Notícias de Coimbra | 10 minutos atrás em 07-04-2025

Imagem: black dress- produtora cultural fb

O sexteto de violas d’arco percorre o país para celebrar o 25 de Abril com “Águas paradas não movem moinhos” – uma homenagem a José Mário Branco.

6 VIOLAS regressa à estrada para interpretar “Águas paradas não movem moinhos”, o primeiro álbum deste sexteto inédito em Portugal, que homenageia José Mário Branco. É em palco que 6 VIOLAS assinala a Revolução dos Cravos, numa digressão que conta com o apoio da Direção-Geral das Artes, através do programa “Arte pela Democracia”.

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Pensado e levado a cabo pelo aclamado compositor e violetista José Valente, este projeto estabelece um inesperado vínculo entre a música erudita e a canção de intervenção como forma de homenagem e enaltecimento ao incontornável legado do cantautor desaparecido em 2019, um dos mais importantes da história da música em Portugal.

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A tour de 6 VIOLAS inicia-se a 26 de abril, às 18:30, com um concerto no Musibéria em Serpa. No dia 28 de abril, 6 VIOLAS ruma a Lisboa, onde se vai apresentar no Auditório da Reitoria da Universidade Nova, às 18h. No dia 30 de Abril, o concerto será no Salão Brazil, em Coimbra, às 18:30. A digressão termina com uma apresentação no Porto, às 18:00 do dia 3 de Maio, no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett. Nestes vai ser possível escutar temas icónicos do reportório do cantautor como “Eu vi este povo a lutar” e “Inquietação” e, ainda, algumas surpresas.

Para esta viagem, juntam-se a Valente cinco dos mais brilhantes violetistas da nova geração de músicos clássicos: Isabel Pereira, Leonor Fleming, Gustavo Rebelo, Joana Nunes e Tânia Trigo.

Os concertos contam com a cenografia do reputado artista plástico Paulo Mendes, uma exposição em palco concebida com imagens marcantes da vida e obra de José Mário Branco. Além disso, após as atuações em Lisboa e Porto haverá uma conversa pós-concerto, entre músicos, público e alguns convidados: Lavoisier (Patrícia Relvas e Roberto Afonso) e Manuel Pedro Ferreira, em Lisboa, e Mónica Guerreiro e Luís Bittencourt, no Porto.

Muito mais que um tributo à música de José Mário, estes serão momentos onde a música erudita abraça a música de intervenção, derruba ideias pré-concebidas e alarga os padrões da Arte para lá dos termos convencionais, sem descurar a originalidade artística.

“Um disco precioso” nas palavras de Francisco Louçã, “Águas paradas não movem moinhos”, editado pela Respirar de Ouvido e com o selo disco Antena 2, foi considerado um dos discos do ano pelo mítico programa “Santos da Casa” e mereceu destaque nos principais órgãos de comunicação nacionais: Público, RTP2, RDP Internacional, SIC Notícias, Comunidade Cultura e Arte, Jazz.pt, entre muitos outros.

Desde a sua estreia, no Auditório CCOP (Porto) e no Auditório do Musibéria (Serpa), o sexteto atuou em diversas salas do país, das quais se destacam o CCB – Centro Cultural de Belém (Lisboa) e o Teatro Garcia de Resende (Évora) com lotações esgotadas.

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