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50% espera pela Black Friday para fazer compras

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 23-11-2022

Às portas de mais uma Black Friday, o Portal da Queixa foi analisar a opinião dos portugueses sobre a sexta-feira dos grandes descontos. O estudo realizado revela que, apesar de o fenómeno estar a perder importância, metade dos inquiridos ainda assume esperar pela ocasião para fazer aquela compra, e 27% vê o evento como uma oportunidade para fazer compras de Natal. Em 2021, a maioria das compras da Black Friday foi realizada online. Este ano, para ajudar os consumidores a comprar online com segurança e evitar que caiam em esquemas fraudulentos, o Portal da Queixa relança o movimento social #NãoSejasPato onde partilha dicas de literacia digital. 

É verdade que há descontos o ano inteiro, fator apontado pelos consumidores para a perda do interesse em eventos promocionais como a Black Friday. No entanto, apesar de a febre do fenómeno estar a arrefecer, a atual preocupação dos portugueses com a subida do custo de vida fá-los redobrar a atenção sobre os preços e as promoções. Este ainda é um dia aguardado para fazer compras para metade dos inquiridos. Os resultados foram apurados no Estudo Black Friday 2022 realizado pelo Portal da Queixa by Consumers Trust.

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Questionados se têm por hábito esperar pelas promoções da Black Friday para realizar algumas das suas compras, as opiniões dividem-se: 49,60% dos consumidores respondeu que “sim” e 50,40% respondeu que “não”.

E se os consumidores aproveitam a ocasião para fazer as compras de Natal, o estudo evidenciou que cerca de 27% encara o dia como uma oportunidade para adquirir presentes de Natal, mas a esmagadora maioria dos inquiridos respondeu que “não”: 73,60%.

À pergunta “Em 2021 realizou compras no âmbito das promoções de Black Friday?”, apenas 28% respondeu que “sim”, e 72% respondeu que “não”. Também aqui, em comparação com o estudo de 2021, verifica-se a tendência de descida face a quem fez compras o ano passado: menos 2% do que em 2020. 

De acordo com o inquérito, para 77,50% dos consumidores a Black Friday “não continua a fazer sentido” tendo em conta as campanhas promocionais efetuadas ao longo de todo o ano. No entanto, na opinião de 22,50% dos portugueses, a iniciativa ainda faz sentido. Comparativamente com o estudo de 2021, observou-se uma descida de 3% relativa à importância dada ao evento. 

Relativamente às categorias que registaram a maior procura e investimento dos consumidores (na Black Friday de 2021), lidera o setor da Tecnologia (telemóveis, computadores, televisões, etc.) com 60,10% e, em segundo lugar, a categoria Moda (roupa e acessórios) com 47,90%. A terceira área mais procurada foi Beleza e Cuidado Pessoal (cremes, perfumes, etc.): 19%. 

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Segue-se a categoria Livros/Música/Papelaria, com 15,70%; Produtos Infantis (7,40%); Alimentação e Bebidas (6,90%); Mobília e Decoração (6,60%), Cuidados Animais (5,50%); Viagens (2,50%) e Bilhetes para eventos (0,60%). 

Sobre a forma como as compras foram realizadas, os inquiridos responderam: Loja Física (39,90%); Loja Online (49,30%) e em ambas (10,70%). Já no que se refere ao valor médio do investimento, 30,30% gastou entre 0€ -100€; 31,70% gastou entre 101€ – 250€ e 22,60% admitiu ter adquirido artigos entre 251€ – 500€. Já 8% dos inquiridos revelou ter feito compras entre os valores 501€ – 750€ e 7,40% gastou acima dos 750€. 

À pergunta “Como avalia a sua experiência com as compras durante a Black Friday?” – entre a pontuação de 1 a 10 -, a maioria dos consumidores inquiridos atribuiu entre os 5 e os 8 pontos, sendo que, a percentagem mais alta (22,60%do universo de inquiridos) atribuiu a classificação de “8” à experiência de compra.

“Uma vez mais, percebemos através do estudo realizado que a Black Friday está a perder impacto entre os consumidores. Esta é uma tendência anteriormente verificada no ano passado e que sai agora reforçada tendo em conta os resultados. Face a todos os momentos de promoção que existem ao longo do ano, comprar durante a Black Friday começa a não ser uma prioridade para os consumidores, apesar do contexto atual e da permanente subida de preços em vários setores. Parece-nos, também, que os consumidores têm, atualmente, uma atitude mais consciente e informada, levando-os a comprar apenas o que realmente necessitam, sem se deixar levar impulsivamente pelas promoções da Black Friday.”, analisa Sónia Lage Lourenço, CEO do Portal da Queixa by Consumers Trust.

E se é verdade que a Black Friday está cheia de boas oportunidades e grandes descontos, também é verdade que a internet está cheia de esquemas fraudulentos e vendas engenhosas que enganam muitos consumidores.  

Para ajudar os portugueses a fazerem compras seguras na internet, o Portal da Queixa relança o movimento social #NãoSejasPato, onde os consumidores têm acesso a dicas e recomendações de segurança – de marcas como OLX, MB WAY, Worten, CTT, EuPago e Kuanto Kusta – e onde podem fazer um quizz para avaliarem a sua literacia digital em compras online.

Por isso, comprar na Black Friday sim, mas é fundamental comprar com confiança e segurança para “não se cair que nem um pato” em más experiências. 

De referir que, o inquérito para o “Estudo Black Friday 2022” foi realizado online e abrangeu um universo de 2500 inquiridos com idades a partir dos 18 até maiores de 65 anos. A maioria dos consumidores que participou no estudo é do género masculino (58%); do género feminino (41%); “Outros” (1%). 

 

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