Coimbra

4.500 pessoas viram cinema português durante uma semana. “Brilharete”, refere a organização

António Alves | 1 hora atrás em 23-11-2024

O diretor da 30.ª edição do Festival Caminhos do Cinema Português fez este sábado um balanço positivo desta iniciativa que trouxe a Coimbra o melhor da 7.ª arte feita no último ano em Portugal.

Em declarações ao Notícias de Coimbra, Tiago Santos revelou que ao longo de 7 dias foi possível mostrar aos conimbricenses, e não só, a diversidade do cinema feito em solo nacional.

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O responsável salientou como exemplo a animação e os documentários que, na sua opinião, conseguiram passar a sua mensagem aos vários públicos. “Conseguimos obter uma política de proximidade com outras regiões, como por exemplo a Figueira da Foz, Mealhada e Penacova”, disse.

Veja alguns dos convidados presentes na sessão de encerramento

Tiago Santos lamentou que a presente edição não tenha batido o recorde de público nas muitas sessões realizados. Ao todo, estiveram 4.500 espetadores que, dessa forma, ficaram a conhecer o bom trabalho que tem vindo a ser realizado nesta área em Portugal.

“Nalguns filmes conseguimos mesmo ter casa cheia, o que muito nos orgulha”, disse.

Veja o Direto NDC com Tiago Santos

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Na sessão de encerramento, que durou mais de duas horas, foram entregues os prémios das diversas categorias a concurso. O Grande Prémio Cidade de Coimbra, destinado a premiar o melhor filme do festival segundo o júri, foi ganho por Luciana Fila com o filme “Sempre”.

Em entrevista ao Notícias de Coimbra, a realizadora agradeceu a distinção do festival. “Estou muito feliz por ter recebido o prémio”, afirmou, recordando que este filme resulta dos arquivos da Cinemateca Portuguesa relativos ao 25 de Abril de 1974.

Uma produção que começou como uma instalação visual e que, com o apoio da Cinemateca, resulou num filme que engloba imagens da revolução, atravessando o salazarismo, o 25 de Abril, o Processo Revolucionário em Curso (PREC), o Verão Quente e a descolonização.

Sobre o momento atual do cinema português, a investigadora e realizadora italiana, residente em Portugal há 30 anos, afirmou que “é um cinema lutador”, apesar dos grandes problemas que tem enfrentado.

Veja o Direto NDC com Luciana Fila

Este ano, o festival contou com mais de 60 horas de cinema exibido, numa edição que também homenageou o ator e encenador Luís Miguel Cintra, com o prémio Ethos, entregue de cinco em cinco anos.

A sessão de encerramento realizou-se este sábado, 23 de novembro, no Teatro Académico de Gil Vicente.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com a sessão de encerramento

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