Cidade
25 DE ABRIL quase SEMPRE!
A Sessão solene comemorativa do 42.º aniversário do 25 de abril, que se realizou nos Paços do Concelho de Coimbra, ficou marcada pela ausência da maioria dos deputados municipais e dos presidentes de juntas de Freguesia, bem como de 2 vereadores do PSD, nomeadamente Paulo Leitão, que também lidera a concelhia social democrata.
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Apesar do Presidente da Câmara Municipal de Coimbra ter saudado os deputados da Assembleia da República, nenhum dos 9 eleitos por Coimbra estava na sala, mas esses têm uma boa desculpa, pois a sessão no Parlamento decorreu à mesma hora da que se realizou em Coimbra.
Depois de terem assistido a partir da varanda da Câmara à cerimónia do hastear da Bandeira Nacional e à execução do Hino Nacional, pela Banda Filarmónica União Taveirense e trompetistas da Master Class do 2.º Festival de Trompete, que actuaram na Praça 8 de Maio, os eleitos locais locais fizeram os discursos da praxe.
Perante as autoridades civis e militares (não vimos religiosas) a deputada municipal Helena Mendes, que só ontem soube que tinha de ir substituir Sampaio e Nora (os centristas só têm um deputado na Assembleia de Coimbra), foi a a primeira a usar da palavra. Como a deputada municipal do do CDS não teve tempo para preparar o discurso, citou Teresa Caeiro.
O movimento Cidadãos Por Coimbra escolheu Rui Pato para seu porta-voz. O médico centrou em si uma boa parte do discurso e de quem lhe “ensinou a força da cantiga”.
O comunista Manuel Rocha optou por falar dos presos no Tarrafal, começando por dizer que a idade da história e idade dos humanos têm medidas diferentes, partindo daí para uma intervença à volta dos 40…e 2.
Maló de Abreu, que pelos vistos volta a falar em nome do PSD (tinha entregado a liderança da bancada a Nuno Freitas, começou por afirmar que estava ali para dizer “Primeiro, das verdades, as simples. A literária alocução do médico não agradou muito a Manuel Machado, mas no final o social democrata recebeu aplausos de pelo menos um vereador socialista.
Na verdade, Maló de Abreu ao condenar os “crimes” e os “erros” do Metro, do Mondego, do iParque, do Património da UNESCO, da iluminação LED… tanto podia estar a falar dos tempos em que o executivo laranja governava Coimbra como do actual poder cor de rosa.
O líder da bancada socialista é Ferreira da Silva que terminou o seu discurso com flores, flores, flores, cravos vermelhos.
Manuel Machado, em mais um momento histórico, recordou o passado e o presente, viajando entre a sua “outra encarnação” em que outorgou com Guterres a realização de obras no “Apeadeiro Velho” e a já mítica futura Auto Estrada Coimbra – Viseu, “das cidades” e não “dos Duques”.
Ouça aqui Manuel Machado
Luís Marinho, Presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, optou por não discurdar neste dia 25 de abril de 2016.
No final do acto no 1º andar, os de novo amigos representantes da situação e da oposição regressaram ao Rés do Chão, onde inauguraram a Mostra fotográfica “Coimbra, memórias de abril”.
À margem da cerimónia, mas aproveitando a realização do evento, uma senhora representante da Alliance Française protagonizou cenas para um programa de televisão ou para um filme francês.
Já no fim do fim evento, enquanto a Banda Filarmónica e os Trompetistas proporcionavam um “apontamento musical, o órgão do invisual Luís Cortês repousava à sombra do Panteão Nacional e uma pomba esperava que alguém lhe desse milho.
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