Empresas
Web Summit: Governo anuncia pacote de 90 milhões para apoiar 3.000 ‘startups’
O Governo vai lançar um pacote de 90 milhões de euros para apoiar 3.000 empresas recém-criadas (startups) nos próximos quatro anos, anunciou hoje em Lisboa o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.
O anúncio foi feito na cerimónia de abertura do evento tecnológico Web Summit 2022, que começou hoje e termina na sexta-feira.
O pacote, a lançar durante a Web Summit, destina-se a apoiar, com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (2021-2026), ‘startups’ que desenvolvam modelos de negócio digitais “amigos” do ambiente.
Segundo o ministro, que representou o Governo português na cerimónia de abertura, que começou com um largo atraso, o apoio será atribuído através de ‘vouchers’ (vales) “digitais e verdes”.
António Costa Silva, que discursou em inglês, adiantou, sem mencionar o montante de financiamento, que será lançado em paralelo um novo pacote para apoiar os “custos operacionais” das incubadoras de empresas.
Dirigindo-se à plateia, instou os empreendedores a investirem em Portugal, tendo presente a “ameaça climática” e que “a tecnologia e as soluções técnicas resolveram os problemas mais difíceis”.
Igualmente em inglês, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, disse que a capital portuguesa, a cidade com que sonhou, é onde “o impossível encontra-se com o possível”, evocando como exemplo a recém-anunciada Fábrica de Unicórnios, que pretende captar ‘startups’ altamente valorizadas.
Depois de mencionar a recém-eleição de Lula da Silva como Presidente do Brasil, o fundador e presidente-executivo da Web Summit, Paddy Cosgrave, defendeu, reproduzindo a filosofia do evento, que “estabelecer conexões”, em pessoa, pode “transformar carreiras, empresas e até países”.
A sétima edição da Web Summit conta com mais de 70.000 participantes, 2.630 ‘startups’ e empresas, 1.120 investidores e 1.040 oradores.
O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028.
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