Crimes

100 festas ilegais encerradas pela PSP e GNR desde janeiro

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 anos atrás em 27-03-2021

Quase cem festas ilegais foram encerradas pela PSP e GNR desde janeiro e um desses convívios detetado pela Guarda Nacional Republicana era um casamento com 146 pessoas, revelam dados enviados à Lusa pelas duas forças de segurança.

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Entre janeiro e março, período em que o país está em estado de emergência e em confinamento para fazer face à pandemia de covid-19, a PSP detetou 75 festas ilegais e a GNR 17, num total de 92.

A Polícia de Segurança Pública detetou seis festas ilegais em janeiro, 41 em fevereiro e 28 em março. Já a Guarda Nacional Republicana encerrou três festas em janeiro, oito em fevereiro e seis em março.

Numa resposta enviada à Lusa, a PSP refere que os 75 eventos detetados não cumpriam as regras em vigor de saúde pública no âmbito do estado de emergência, em que estão proibidos os ajuntamentos e aglomerações de pessoas.

Esta polícia explica que inicialmente verificou-se uma maior tendência para a organização deste tipo de festas em estabelecimentos de restauração e bebidas ou na rua, mas nos últimos tempo ocorreram sobretudo em residências particulares e anexos.

A PSP refere que, na maioria das ocorrências, as pessoas envolvidas nas festas reagem de “forma cordial e respeitadora” para com os polícias.

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No entanto, em algumas destas festas ilegais, os agentes da PSP já se depararam com fugas pelas janelas, telhados ou sistemas de esgotos, bem como tentativas de afrontar os polícias com o intuito de os dissuadir de desempenho das suas funções.

Sem avançar com o número de pessoas envolvidas nestas festas ilegais, a Polícia de Segurança Pública refere que os cidadãos apanhados nestes eventos são multados essencialmente por incumprimento do dever geral de recolhimento e consumo de bebidas alcoólicas.

Já a GNR tem encerrado festas ilegais que na sua maioria se realizaram em moradias, mas houve também eventos que decorreram em restaurantes, propriedades alugadas e centros recreativos, existindo ainda uma ‘rave’ e uma festa numa praia fluvial.

A corporação não tem uma contabilização geral de todas as festas ilegais, mas enviou à Lusa todos os comunicados de imprensa emitidos quando foram descobertos estes eventos.

Além de um casamento com 146 pessoas, a GNR encontrou também festas, em várias zonas do país, com 50, 30 e 28 pessoas.

Muitas das festas foram descobertas por denúncia de ruído, e os militares da GNR quando chegavam a estes locais encontravam pessoas sem máscara e a não cumprirem o distanciamento social.

Foram dezenas de contraordenações registadas por esta força de segurança devido ao incumprimento do dever geral de recolhimento domiciliário, desrespeito das regras de realização de eventos e violação da limitação de circulação entre concelhos, tendo ainda sido detidas sete pessoas, três das quais reincidentes em festas.

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